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Análise do DNA


Ao tratar um DNA com uma enzima de restrição , obtêm-se uma coleção de fragmentos de DNA com tamanhos diferentes. Cada indivíduo possui uma coleção de fragmentos de DNA com tamanhos diferentes. Cada indivíduo possui uma coleção característica . O conjunto de fragmentos de dois indivíduos aparentados é semelhante, mas não idênticos (exceto no caso de gêmeos univitelinos), por causa da variedade genética , fruto das mutações e da recombinação dos genes pela reprodução sexuada. Algumas mutações retiram nucleotídeos e diminuem o tamanho do fragmento de DNA. Outras podem provocar duplicações nos nucleotídeos , aumentando o tamanho do fragmento . Além disso, existem regiões do DNA que não codificam proteínas e que são constituídas por repetições de certo número de nucleotídeos , sendo que o número de repetições varia de indivíduo para indivíduo .  O número de repetições dessas bases em cada gene é altamente variável na população humana, constituindo-se de quatro até cem repetições , dependendo do indivíduo analisado.
Essas diferenças permitem que os fragmentos possam ser separados um dos outros em função de seus tamanhos . Para isso, eles são colocados em uma espécie de gelatina e submetidos a um campo elétrico. Por causa do fosfato presente nos nucleotídeos, os fragmentos de DNA ficam carregados negativamente e migram para o polo positivo. Os fragmentos maiores migram mais devagar, e os menores migram mais depressa. Forma-se , assim , um conjunto de faixas ou bandas. O processo é chamado separação em gel por eletroforese . Conteúdo de bandas é semelhante ao código de barras das embalagens de vários produtos e é exclusivo de cada indivíduo. Assim, podemos conseguir uma espécie de "impressão digital" típica de cada pessoa. Por isso esse exame é denominado impressão digital do DNA .